TST: Tribunal propõe acordo para encerrar greve de aeronautas

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As negociações entre a categoria e as companhias áreas foram conduzidas pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, nesta quinta-feira (22).





Movimentação em aeroporto. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Movimentação em aeroporto. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)





22/12/2022 – Aeronautas e companhias aéreas devem fechar um acordo nas próximas horas para dar fim à greve da categoria. As negociações entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) foram conduzidas pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, nesta quinta-feira (22/12), por meio de videoconferência.

A greve da categoria, que abrange pilotos (as) e comissários (as) de voo, foi deflagrada na última segunda-feira (19). Imediatamente após a reunião, a proposta da Vice-Presidência do tribunal foi à assembleia para imediata suspensão da greve. Uma liminar determinava a manutenção de 90% de atividade durante a greve.

Reajuste e ganho real

Após novas rodadas de negociação em mediação conduzida pela Vice-Presidência do TST, a proposta construída pelo ministro foi acolhida pelos representantes dos sindicatos e será levada à assembleia pela categoria dos trabalhadores para votação nas próximas horas.

A proposta estabelece reajuste dos salários fixos e variáveis em 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 1% sobre diárias nacionais, piso salarial, seguro, multa por descumprimento da convenção e vale-alimentação. Os reajustes não incidem sobre diárias internacionais, que são pagas em dólares, euros ou libras.

Além do ministro e dos sindicatos representativos das categorias profissional e econômica, participaram da audiência virtual do acordo a juíza auxiliar da Vice-Presidência, Roberta de Melo Carvalho, o subprocurador geral do Trabalho Luiz da Silva Flores, representando o Ministério Público do Trabalho (MPT).

(Secom/TST)

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Com informações da assessoria de imprensa do TST.

Fonte

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