Não existe uma fórmula mágica para fazer cálculos judiciais, não existe um padrão aplicável a todos, ou seja, uma metodologia de elaboração de valores e resultados.
Ao me deparar com o encargo de realizar um cálculo, minha primeira decisão é realizar a leitura integral do processo, interpretá-lo e depois compilar todas as informações processuais em um único documento, ou melhor, uma síntese processual, onde terão informações de datas (ajuizamento, citação, admissão, demissão no caso de trabalhista), listar os documentos juntados no processo, descrever as decisões proferidas (sentença, acórdãos, e outros) e tudo mais que pode influenciar nos cálculos que serão elaborados.
A leitura jurídica não é simples, e você também deve imaginar isso e na perícia, costumo dizer que devemos traduzir palavras e transformá-las em números, como se fossemos algum tipo de “alquimista” da justiça.
Todo cálculo começa com a leitura e a interpretação, e essa etapa que nos norteará durante o processo de elaboração dos cálculos, é essa etapa que nos possibilitará visualizar a situação e identificar saídas para elaboração da conta, além de ser trabalho indispensável para que demonstremos aos magistrados nossa orientação jurídica.
Entender os despachos decisórios do processo é crucial para que possamos a formular em nossa mente, a lógica de elaboração dos cálculos judiciais. Não podemos esquecer que todo o trabalho se dá inicialmente em sua mente e dela partimos para a elaboração.
Émuito importante fazer isso, primeiro porque teremos todas as informações necessárias para o cálculo em um único lugar e também porque não precisaremos ficar indo e vindo no processo procurando documentos.
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