Programa Empreenda leva empreendedorismo a pessoas com deficiência e suas famílias

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O Programa Empreenda, realizado pelo Grupo Risotolândia em parceria com a ASID Brasil, consiste na realização de aulas e mentorias para pessoas com deficiência e suas famílias.

Contexto

Famílias que possuem filhos ou dependentes com deficiência, normalmente um membro acaba se dedicando exclusivamente para acompanhar a pessoa com deficiência (PcD), o que dificulta a permanência em um trabalho formal e isso se agrava na renda de famílias em vulnerabilidade social.

A dificuldade do desenvolvimento da pessoa com deficiência e sua família acarreta em algumas questões que vão desde problemas financeiros, emocionais e sociais.

Atores do Projeto

A instituição selecionada para receber o projeto foi a Inpoderi, que atende pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, no intuito de trabalhar a valorização da autoestima, reconhecimento do indivíduo e inserção da PcD no mercado de trabalho.

A maioria das Famílias participantes fazem parte da Inpoderi e possuem pessoas com deficiência em sua estrutura. Todos participantes vivem em vulnerabilidade social, reforçando assim a importância do Programa.

Foram feitas articulações com esse atores, assim como com o Grupo Risotolândia, parceira da ASID em diversos projetos que visam o impacto na vida das pessoas com deficiência.

Participantes do projeto após um dos encontros

Desenvolvimento de Território

O projeto aconteceu no Sabará, uma região periférica da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), onde fica localizada a Inpoderi e moram a maioria das famílias envolvidas no projeto. Ainda existe uma enorme falta de aporte para se viver. Por isso, durante o projeto foi realizado um trabalho de estimular o negócio independente na própria região, tendo também em vista a movimentação local. Entendendo a importância do desenvolvimento de território e a criação de rede, para maior impacto na vida dessas pessoas.

Atividades

As aulas foram separadas em três módulos: Boas Práticas e Reaproveitamento de Alimentos, Gastronomia e Empreendedorismo.

As aulas de Boas Práticas e Reaproveitamento de Alimentos foram lecionadas por profissionais da Risotolândia abordando temas como manipulação de alimentos, higiene, contaminação dos alimentos e evitar o desperdício para comprar, conservar e preparar bem.

No módulo de Gastronomia, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as profissionais da Mamona Vegana. Numa roda de conversa, discutiram sobre dificuldades e superações na abertura do negócio de marmitas veganas e prepararam uma receita com reaproveitamento de alimentos. Além disso, em uma das aulas, as pessoas com deficiência trabalharam sua autonomia fazendo pães de queijo.

Em empreendedorismo, as aulas contaram com profissionais da ASID e vídeos da Aliança Empreendedora, fomentando a vontade de empreender e auxiliando na confecção dos projetos. Para mais conhecimentos do universo da matemática, as pessoas com deficiência assistiram aula com metodologia adaptada através do material didático Multiplano.

Houve também visita na Badu Design, que foi exemplo em nossas aulas de Empreendedorismo por conta da sua trajetória no ramo dos negócios. A Ariane, fundadora da Badu, compartilhou sobre sua trajetória na abertura de seu próprio negócio, com a realização de atividades buscando o empoderamento e reforçando a importância da criação de redes.

No final, foi realizado um encontro para comemorarmos resultados e a finalização das aulas com uma formatura que aconteceu na comunidade Sabará, onde os participantes receberam certificado de participação.

Resultados parciais

  • Foram ao todo 7 encontros
  • Com a participação de 17 pessoas, vindas de 13 famílias em vulnerabilidade social
  • A nota de satisfação foi 9,9

Próximos passos

  1. Mentorias: com projetos iniciados através das aulas, os alunos terão mentores da área do empreendedorismo para auxiliar até final de 2019 nas demandas do negócio. A ideia é que o mentor contribua com seus conhecimentos mais técnicos para maior assertividade e sustentabilidade dos empreendimentos;
  2. Premiação: os projetos criados passaram por avaliação para analisar a sustentabilidade do mesmo. O projeto com maior sustentabilidade foi classificado em primeiro lugar e irá receber auxílio nas compras inicias dos insumos e materiais. 

Conclusão

Através do Programa Empreenda, as famílias participantes tiveram acesso ao conhecimento em culinária e empreendedorismo e se mostraram empoderados quanto a abertura de um novo negócio ou dar continuidade no empreendimento que já possuem. Ainda, muitas famílias visualizaram que seus filhos possuem capacidade e autonomia para realizar diversas atividades do dia a dia.

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Fonte

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