ASID Brasil e Itaipu: projeto de inclusão no Oeste do Paraná

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A parceria entre a ASID Brasil e o Programa Força Voluntária – Itaipu iniciou em 2014 com o Projeto de Desenvolvimento e Integração das Organizações Sociais, onde mais de 31 instituições de Foz do Iguaçu receberam o auxílio necessário para desenvolver sua gestão e liderança. O projeto atingiu uma média de satisfação das organizações sociais de 9,5. Tal resultado também foi positivo nas outras 3 cidades em que foi implementado: Cubatão (SP), São José dos Pinhais (PR) e Curitiba (PR).

Inspirados pelas grandes conquistas obtidas, desenvolveram o Projeto Inclusão da Pessoa com Deficiência em Foz do Iguaçu, que tem como objetivo fortalecer e articular grupos sociais para incentivar a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade, principalmente no mercado de trabalho, visto que apenas 1% dos vínculos empregatícios no Brasil são preenchidos por pessoas com deficiência (PcD).

O projeto tem como base a metodologia Impacto Coletivo, que visa a união de diferentes atores para solucionar um problema social. Por esse motivo, o poder público, o empresariado, as pessoas com deficiência, suas famílias e mais 12 instituições especializadas no desenvolvimento da PcD do Oeste do Paraná, estão sendo mobilizadas para trabalhar em prol do programa e assim cumprir as 6 etapas necessárias para sua concretização.

Instituições participantes:

Com início em 2018 e duração prevista de 18 meses, ao todo são 6 etapas com o acompanhamento da ASID. A primeira é o Diagnóstico das Instituições, que analisa vários itens dentro da instituição, como: gestão financeira, captação de recursos, lideranças, recursos humanos, impacto social, marketing, infraestrutura e jurídico, para assim ter uma visão clara de alguns elementos essenciais para elaborar novos projetos.

O segundo passo é o Diagnóstico da Inclusão, em que serão feitas entrevistas com as empresas da região, órgãos governamentais, agências do trabalhador, a própria Itaipu e também os PcD que estão no mercado de trabalho. Assim será possível realizar uma análise geral da atual situação do pessoa com deficiência em Foz do Iguaçu, Missal, Entre Rios do Oeste e Santa Helena.

Em seguida, inicia-se a formação de uma Agenda Comum, na qual cada um dos envolvidos (instituições, voluntários, famílias, órgãos públicos e privados) traçam objetivos em comum de desenvolvimento para seu setor ou grupo em prol da inclusão.

A quarta etapa corresponde à Capacitação de Atores, que consiste em mentorias para as instituições que desejam melhorar sua gestão e capacitações periódicas para os pais e PcD. As empresas e governos também receberão orientações sobre a inclusão, abordando assuntos como o que é inclusão e a diferença entre cotas e inclusão

A fase seguinte, Confecção do Plano, tem como objetivo realizar algumas dinâmicas com as lideranças das instituições, empresários, representantes das famílias e representantes do governo para criar um plano de trabalho.

Após a ASID promover a articulação, é hora dos atores assumirem uma postura empoderada e dar continuidade ao projeto para realizar a inclusão. Para acompanhar e trazer os resultados parciais e globais do plano serão feitas reuniões regulares, essa última etapa é Comunicação Contínua.

Aplicação IDEE Escola Alternativa Viva Bia

A primeira parte foi concluída em junho com a aplicação do Índice de Desenvolvimento de Educação Especial (IDEE) – uma ferramenta criada pela ASID -, em que foi possível perceber que a maior dificuldade das instituições está na área financeira, tanto em relação a captação de recursos para sustentar suas atividades, quanto a gestão financeira em si, visto que a maioria não possui uma cultura de captação ativa de recursos livres e depende, principalmente, dos convênios governamentais para o seu sustento. O fato de não existir uma gestão financeira também dificulta o realização de análises e planejamentos.

Inicialmente, o Projeto Inclusão da Pessoa com Deficiência tinha como foco somente a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, entretanto muitas instituições que se inscreveram atendem pessoas com deficiências que o mercado local não está apto para absorver, como exemplo deficiência múltipla ou intelectual grave. Portanto, o projeto adotou um viés bem mais abrangente, visando tanto aspectos não palpáveis, como informar os pais e a comunidade sobre a inclusão e criar um mindset inclusivo na sociedade local, quanto resultados palpáveis mostrando efetivas inclusões no mercado de trabalho e melhoria da gestão das instituições que estão participando.

O projeto se concretiza ao passo que os atores se engajam cada vez mais e levam adiante as práticas aprendidas no programa, completando gradativamente todas as etapas para a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Clique aqui e acesse o Relatório de Impacto da ASID, com essa e outras histórias:

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