TST: Live debate singularidades da pandemia e Dia em Memória das Vítimas de Acidente de Trabalho

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O encontro virtual foi realizado para marcar as ações do Abril Verde, reduzidas em razão da pandemia do novo coronavírus





Tela de computador com a imagem da ministra Delaíde Miranda Arantes em participação na live sobre trabalho seguro e pandemia.





29/04/20 – O Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho da Justiça do Trabalho promoveu, nesta terça feira (28), Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidente de Trabalho, uma live no canal oficial do Tribunal Superior do Trabalho no YouTube para debater a singularidade do momento atual sob a perspectiva da saúde e da segurança no trabalho. 

O encontro virtual, primeiro do tipo promovido pelas redes sociais do TST, foi realizado para marcar as ações do Abril Verde, reduzidas este ano em razão da pandemia do novo coronavírus. Participaram da live ministra do TST Delaíde Miranda Arantes, coordenadora nacional do Programa Trabalho Seguro, e o desembargador Sebastião de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), gestor nacional do programa como representante da Região Sudeste.

Trabalho seguro x pandemia

Os magistrados debateram, entre outros pontos, as singularidades do adoecimento ocupacional em decorrência do coronavírus, os transtornos mentais relacionados ao trabalho em tempos da Covid-19 e o cenário atual do Brasil em relação ao número de acidentes de trabalho.

De acordo com a ministra Delaíde, os dados de acidente do trabalho no Brasil são alarmantes. “Em 2019, foram autorizados 193.660 auxílios acidentários. Em 2018, ocorreram quase 500 mil acidentes de trabalho no Brasil, e quase 17 mil foram as mortes entre 2012 e 2018. A importância de prevenir acidentes e doenças do trabalho é reforçada pela informação de que no Brasil ocorrem acidentes do trabalho a cada 49 segundos”, afirmou. 

O desembargador Sebastião Araújo explicou que a data deve servir para uma reflexão no momento atual de pandemia, em que o risco de contágio aumenta substancialmente com a ausência de equipamentos de proteção individual (EPI) adequados, especialmente para aqueles trabalhadores que atuam em serviços essenciais. “É compreensível que o empregador esteja desesperado com a situação, mas não dá para abrir mão de norma de segurança”, disse. “Não podemos ficar no ‘salve-se quem puder’. Ao contrário, vamos salvar todos que pudermos”, completou.

Tira-dúvidas
 
Durante a live, especialmente no último bloco, os gestores do Programa Trabalho Seguro também responderam perguntas enviadas pelos internautas durante a transmissão. 

Confira a íntegra da live:

 

(NV/AJ/CF)

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Com informações da assessoria de imprensa do TST.

Fonte

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