Vamos falar do voluntariado corporativo que gera inclusão de PcD? Sim. Entretanto vamos primeiramente resgatar o contexto desse projeto.
Grupo Risotolândia e Sorrir para Down
O primeiro projeto em que a ASID uniu o Grupo Risotolândia e a Sorrir para Down foi em 2017. De maneira que a ação consistiu na realização do diagnóstico de gestão e a definição de um planejamento estratégico para a instituição. Dessa forma, o objetivo foi sanar necessidade de descentralização de atividades, estruturar as áreas financeira, marketing e de captação de recursos.
Assim ao longo do primeiro semestre de 2018 foi implementada uma planilha de gestão financeira, um site e também houve o incentivo a adoção de novas formas de captação de recursos. Dessa maneira, a entrada de recursos cresceu 30% de um ano para o outro. Além disso com a implementação de novas práticas de gestão financeira, a instituição avançou 44% no quesito. Nesse sentido, houve inclusive o amadurecimento da gestão, percebida ao longo das reuniões entre os líderes.
Voluntariado que gera inclusão
Uma das ações de maior destaque foi o voluntariado corporativo “Ensina na Cozinha”. Na ação os colaboradores voluntários do Grupo Risotolândia aprenderam a cozinhar um novo prato junto com pessoas com síndrome de Down atendidas pela Sorrir para Down. A ação foi orientada pelos profissionais da Educare. Portanto impactou também os pais dos atendidos participantes da ação, que presenciaram na prática o potencial de seu filho.
De maneira que muitas mães relataram ver o filho realizando atividades que elas nunca imaginariam que ele pudesse fazer. Assim como as PcD mais uma vez puderam se desafiar, aprendendo mais um pouco sobre um ofício.
“A Paolla ficou muito entusiasmada, gostou muito, mandou as fotos pra todos os amigos. Fiquei surpresa no domingo, ela levantou e depois do banho colocou o avental e pediu se eu precisava de ajuda na cozinha. Portanto fiquei muito surpresa, ela nunca perguntava se precisava de ajuda a não ser se eu pedisse. Assim eu acho muito importante, vale muito isso que vocês fazem. O meu muito obrigado”
Depoimento da Ana, Mãe da Paolla
Então, essa ação evidenciou os talentos dos atendidos da instituição. De maneira que durante essa ação nasceu a ideia de criar a primeira cafeteria inclusiva do sul do Brasil. Em seguida a Cafeteria Especial foi criada e todos os garçons que lá trabalham são pessoas com deficiência intelectual.
Impacto nos voluntários da empresa
Para alguns colaboradores da empresa essa foi a primeira vez que participaram de uma ação com pessoas com deficiência. De forma que nos relatos que recebemos dos voluntários o sentimento de quebra de barreiras.
Resultados:
- 10 atendidos da instituição impactados
- 9 voluntários da empresa participantes
- Dezenas de país de atendidos impactados
- Nota de satisfação com a ação: 10
- 2 frentes de trabalho: almoço e sobremesa
- +40 horas trabalhadas
“A ASID certamente pode ser considerada na administração da Sorrir para Down como um “marco”, pois através do diagnóstico, revelou nossas deficiências de gestão e necessidades emergenciais, contribuindo nos planos de ação. Hoje somos uma entidade com uma saúde adminstrativa melhor e estamos estruturando um crescimento para os atendimentos prestados aos nossos associados, em prol do desenvolvimento e direitos das pessoas com síndrome de Down”
Rodrigo Moser, Presidente da Sorrir para Down
Deseja conhecer mais histórias como essa? Então acesse o Relatório de Impacto da ASID:
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