Pesquisa prevê a implementação de novas funcionalidades para o sistema Bem-te-vi
Detalhe da fachada do edifício-sede do TST
29/11/21 – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e a Universidade de Brasília (UnB) assinaram, na última sexta-feira (26), acordo de cooperação mútua para pesquisa e desenvolvimento de novas soluções de inteligência artificial que serão implementadas no sistema Bem-te-vi. As ferramentas destinam-se ao agrupamento de processos e ao melhor refinamento da pesquisa de jurisprudência.
Para a presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, a iniciativa reforça o compromisso do Tribunal em investir em tecnologias que visam aprimorar a prestação jurisdicional. “A Justiça do Trabalho está, permanentemente, investindo em ferramentas digitais para o desenvolvimento de sistemas que atendam às demandas recebidas, garantindo mais eficiência no atendimento às partes e à sociedade”, destaca.
A ministra afirma que o acordo trará mais eficiência e rapidez nas decisões do TST. “Essa parceria firmada com a Universidade de Brasília vai otimizar o tempo de trabalho dos nossos servidores e aumentar a celeridade nos julgamentos”.
O acordo de cooperação terá vigência até fevereiro de 2024. As pesquisas serão desenvolvidas pelo Laboratório de Inteligência Artificial da UnB (Ailab) e contarão com o apoio do grupo de pesquisa em Direito, Racionalidade e Inteligência Artificial da Faculdade de Direito (DR.IA.UnB).
Plano de Trabalho
O plano de trabalho, fundamentado no Decreto 10.426/2020, tem por escopo o processamento de linguagem natural, que será aplicada ao sistema Bem-te-Vi para análises de processos jurídicos do Tribunal Superior do Trabalho.
Entre as melhorias esperadas, estão a otimização das rotinas administrativas e judiciais dos servidores que desempenham atividades de análise processual, o aumento da capacidade de processamento do volume de demandas, permitindo uma tramitação mais célere dos processos e uma efetiva redução da taxa de congestionamento dos processos judiciais.
Segundo o ministro Agra Belmonte, coordenador do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI), o termo de execução descentralizada proporcionará ganhos significativos, tanto em inovação como no aprimoramento da solução. “Destaco como resultados esperados o desenvolvimento de módulo de registro de feedbacks dos usuários, soluções para complementar o Bem-te-vi no que se refere às funcionalidades de agrupamento de processos e levantamento de jurisprudência, bem como a implantação da plataforma de Long Life Machine Learning (LLML), que permitirá um ciclo de vida longo aos modelos de IA implantados”, explica.
Bem-te-vi
O programa Bem-te-vi consolidou-se, ao longo dos últimos três anos, como uma ferramenta eficiente e estratégica no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Lançado em 2018 pela Coordenadoria de Estatística e Pesquisa (Cestp), em parceria com a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setin), o Bem-te-vi utiliza tecnologias de big data e inteligência artificial para fazer o gerenciamento de processos judiciais que chegam aos gabinetes, otimizando toda uma rotina de trabalho.
(AM/RT)
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Com informações da assessoria de imprensa do TST.
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