Medida simples como lavar as mãos com água e sabão é a melhor forma de prevenção
O novo surto de infecções pelo Coronavírus tem criado um alerta geral na população. A médica infectologista Mirza Gomes, da Secretaria de Saúde do TST, esclarece as principais dúvidas sobre a doença e orienta sobre as medidas preventivas.
Quais são os principais sintomas da doença?
O Coronavírus apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, tosse, coriza e dor no corpo. O contágio pode ser pelo espirro, tosse ou pela saliva expelida durante a fala.
Como se prevenir?
A medida mais eficaz de prevenção é a lavagem regular das mãos e evitar locais com grande concentração de pessoas.
Como higienizar as mãos corretamente?
As mãos precisam ser lavadas com água e sabão por, no mínimo, 20 segundos. Ao fazer uso do álcool a 70%, tanto líquido quanto em gel, e necessário deixar o produto secar naturalmente.
A higienização deve ser feita ao sair do banheiro ou de locais públicos, antes das refeições, após tossir ou espirrar e ao chegar em casa.
No ambiente de trabalho, usar o álcool gel antes e depois de bater o ponto. Ao chegar à estação de trabalho, sempre que possível, a orientação é passar álcool na mesa, no computador, no mouse, no telefone e no braço da cadeira. Após essa limpeza, também é precisar lavar bem as mãos. Dessa forma você está livre de possíveis contaminações.
Como saber se estou com coronavírus?
O diagnóstico do vírus SARS-CoV-2 é feito apenas por meio de exame laboratorial com análise da secreção nasal.
O uso de máscara é eficaz?
A máscara somente deve ser utilizada por quem está espirrando ou tossindo, devendo ser trocada a cada duas horas, pois a umidade causada pela respiração prejudica a eficiência do produto. A máscara funciona para evitar que a pessoa contaminada passe para as outras pessoas.
Quem está mais suscetível à doença?
De modo geral, as pessoas mais suscetíveis a contrair a doença são as idosas (acima de 60 anos), e que tenham doenças pré-existentes como hipertensão, asma, bronquite, enfisema pulmonar ou diabetes. Essa condição baixa naturalmente a imunidade dessas pessoas, deixando-as mais suscetíveis à infecção. Pessoas que têm ou já estão em tratamento contra o câncer também estão no grupo de maior incidência da doença.
(Andrea Soares/TG)
Com informações da assessoria de imprensa do TST.
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