TST: Guia para realização de Exposições Virtuais – A tecnologia como ferramenta

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A tecnologia como ferramenta: limites, cuidados e possibilidades.

    Parece estranho começar a falar dos limites,  mas para um projeto esse é o ponto chave. Quando falamos de tecnologia temos a impressão que tudo é possível e podemos nos perder em propostas que são inviáveis. Somos bombardeados todos os dias sobre o desenvolvimento e incremento de novas tecnologias, além do obsoletismo de outras. Porém existem dificuldades de várias matizes e precisamos conhecê-los para que tenhamos um projeto sólido e com a melhor qualidade possível.
    Primeiro vamos definir este limite ao qual nos referimos: limite é tudo aquilo que mesmo existindo uma tecnologia disponível, encontramos entraves para sua implementação. Abaixo listamos algumas, esta lista é apenas exemplificativa,  pois muda de acordo com as características de cada órgão e setor:

    Limite orçamentário:  recursos tecnológicos geralmente envolvem gastos, estes podem ser com pessoal especializado (programação, edição de imagens e vídeos, etc), com hardware (computadores, equipamentos de armazenamento de dados, etc) e software (programas proprietários que precisam de licenças de uso)

    Limite de pessoal: muitos locais mesmo tendo pessoal qualificado não podem alocá-los  no projeto pois inviabilizaria o desenvolvimento das atividades fim do setor, ou o profissional qualificado pertence a outro setor e não dispomos possibilidade de empréstimo.

    Estrutura de aprovação complexa e/ou sem comprometimento com o projeto:  Alguns lugares tem uma ordem hierárquica extensa, com várias instâncias de aprovação, sem uma vinculação próxima ao setor proponente/executor, o que  faz com que o projeto ande de forma lenta, com várias alterações pelo caminho, algumas vezes voltando com a proposta original desfigurada.

    Estrutura de TI: Cada órgão tem uma estrutura de TI diferente dos outros, alguns dispõe de uma internet rápida, com sites hospedados em servidores  de alta disponibilidade, outros ainda utilizam uma estrutura mais simples e com pouca ou nenhuma possibilidade de customização de conteúdos.

    Limite de tempo: Outro fator importante é verificar o tempo disponível para a conclusão do projeto. Pois mesmo se temos uma estrutura de aprovação vinculada com nossos propósitos, orçamento, pessoal e equipe técnica, temos que ter clareza com os prazos. Sempre lembrando que prazos apertados não contemplam a possibilidade de problemas corriqueiros como um equipamento que dá algum problema e  precisa de manutenção, indisponibilidade  temporária de internet, uma pessoa que necessite de uma licença médica.

    Depois de verificar os pontos fortes e fracos, devemos lembrar de tomar alguns cuidados:

 

    Direitos autorais: a violação de direitos autorais além de gerar um desgaste da imagem da instituição que é difícil de superar, também tem efeitos legais e financeiros que podem comprometer todos os projetos futuros. Muitos não tem acesso a bancos de imagens profissionais, pois não dispõe de orçamento para isso, mas mesmo assim é possível ter boas opções totalmente gratuitas de imagens. 

    A Wikimedia Commons têm uma coleção de mais de 61 milhoes arquivos de mídia utilizáveis ​​gratuitamente para os quais qualquer pessoa pode contribuir. Outras fontes também são fáceis de achar utilizando a pesquisa do Google. Sempre lembre-se de atribuir a fonte.

    A Escola Virtual.Gov – EV.G  disponibiliza um curso Noções Gerais de Direitos Autorais   gratuito no link https://www.escolavirtual.gov.br/curso/72.

 

   Tecnologias muito recentes ou incomuns: todos os dias são criados muitos recursos que enchem nossos olhos, mas temos que tomar cuidados para que o que seria a cereja do bolo não resulte em um problema que pode até inviabilizar todo o trabalho feito.
    Toda tecnologia leva algum tempo para se solidificar e ainda assim, fatores externos e imprevisíveis podem retirá-la do mercado. Como exemplo temos o Adobe Flash que por muitos anos foi o plugin de vídeo, animações e interatividade mais importante da internet e recentemente seu suporte está sendo retirado de todos os navegadores.  
    Não devemos usar recursos no qual o usuário precise instalar programas ou plugins, dar acessos ou permissões especiais a programas. Maior parte dos visitantes perdem o interesse quando um conteúdo não está disponível de forma simples e direta. 
 

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Com informações da assessoria de imprensa do TST.

Fonte

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