interrogacao

Olá pessoal, tudo bem?

Essa senão umas das principais dúvidas de todos…como valorar o meu trabalho? quanto será que eu cobro por este cálculo? Essa impugnação trabalhista, qual será o valor que vou cobrar? Perguntas como estas são constantes principalmente quando estamos iniciando na jornada dos cálculos judiciais, e lamento dizer, não há uma fórmula para isso. Não tem como eu te dizer, faz isso ou aquilo que vai dar certo…então como fazer?

Sermos honestos conosco mesmo e com nossos clientes é um ótimo começo…analisar com cuidado todos os cálculos que pedirem orçamento para para que tenha certeza do trabalho a ser empregado, sua dificuldade, demanda de tempo e expertise. Como você vai passar um orçamento se não sabe exatamente o que precisa fazer, difícil assim não é mesmo? mas muitos peritos cobram por seus trabalhos sem ao menos compreender exatamente o que precisam fazer.

Se o orçamento for de cálculo trabalhista, eu peço cópia da sentença e acórdãos para ler o processo e entender quais as verbas que foram deferidas judicialmente e que precisarão ser calculadas e se não for processo ajuizado peço cópia da inicial para analisar o pedido e ver o trabalho a ser empregado…Se for cálculo bancário, eu sempre peço cópia do contrato e extratos caso seja de cheque especial, para analisar os dados contratuais, números, possibilidades de recálculo e também saber exatamente qual o tipo de cálculo que farei… cálculos cíveis em geral, peço também cópia de sentença e acórdãos…

Não passe nenhum orçamento se não tiver ciência exata do seu papel neste processo, o que deve fazer exatamente, pois vai estar cobrando as vezes muito mais do que o devido ou também poderá receber muito menos do que o correto (pagando para trabalhar).

Legal Marlos, já identifiquei o trabalho e o tempo que vou precisar para realizar o cálculo e agora, qual o valor? Eu sempre preferi ser justo nas minhas cobranças considerando como base o valor da hora de atuação do Perito determinado pelo CORECON eu vou dizer o porquê? Sempre que sou questionado por alguém por determinado valor eu posso facilmente conversar sobre o assunto primeiro porque conheço aquilo que tenho que fazer (lembra que analisamos o processo ou contratos ou outros documentos?) Sei qual é o valor da hora que o meu conselho de classe sugestiona e aí com essas duas ferramentas fica fácil argumentar, ter segurança e passar segurança quanto ao teu valor .

Se eu tiver que fazer algo que eu não gaste quase nada de tempo, eu não cobro quase nada também…sim eu faço cálculo de R$ 50,00…eu sou honesto e se realmente não me demandar muito tenho e expertise eu cobro pouco, se tem algo que é muito fácil eu nem cobro…eu prefiro sempre seguir meus ideias de valores… As vezes tem cálculo de valores altos, mas o cálculo é relativamente simples…eu tenho bom senso e cobro um valor justo…não se esqueça que as vezes não ganhamos muito em um cálculo, mas ganhamos a confiança de um cliente e teremos muito outros trabalhos com ele…

Por isso… não “cresça o olho” na hora de passar o orçamento, passe um valor que possa defender e explicar de forma que o outro (cliente) possa entender e confiar em suas palavras, e assim teremos a convicção de que estamos sendo remunerados e ganhando não pelo valor da causa apenas, mas também pela quantidade de cálculos que teremos no dia a dia.

Neste caso a experiência é a melhora ajuda…no decorrer do tempo terá essa habilidade de cobrar valores de forma mais automática, mas nunca, nunca fuja dos seus princípios e ideias, são eles que vão te guiar na sua jornada e te ajudarão a conquistar aquilo que deseja.

Podemos juntos trocar algumas ideias sobre isso por aqui também!
Abraço a todos,
Marlos Henrique

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