A ASID Brasil e a Fundação Telefônica Vivo se juntaram novamente para realizar mais um projeto de inclusão da pessoa com deficiência (PcD), uma nova edição do Vacaciones Solidárias. Esse é um programa em que colaboradores voluntários do Grupo Telefônica, que trabalham em qualquer país onde há sede da empresa, doam 15 dias de suas férias para promover ações sociais e educativas ao redor do mundo.
A ASID foi responsável por gerir o programa e fazer a articulação entre a Fundação e a Escola Primavera, instituição que recebeu o projeto, em Curitiba. Ao todo, foram 10 voluntários de diversos países, como: Espanha, Argentina, França, Venezuela, Colômbia, Chile e também do Brasil. Mas afinal, como tudo funcionou?
Inicialmente, os voluntários foram separados em 3 grupos distintos, cada qual com sua missão, sendo: inclusão, comunicação e inovação. Tais áreas foram escolhidas pois correspondiam as maiores necessidades da escola.
A primeira equipe tinha como objetivo melhorar o processo de inclusão no mercado de trabalho, para isso receberam uma capacitação para que pudessem entender as reais dificuldades da escola e assim criar um plano de ação. Esse processo consistiu em entrevistas com as professoras e alunos, observação das oficinas ofertadas pela instituição e também uma conversa com a Droga Raia, empresa que já contratou 10 alunos da Escola Primavera.
Logo em seguida, deu-se início as seguintes ações: padronização de um currículo para os alunos e mapeamento de suas competências, formação de um comitê de profissionais, responsáveis por se reunir de 2 em 2 meses para discutir as competências dos alunos, e a criação do clube “Encontro dos Feras”.
A última ação nessa frente tinha como princípio estimular os alunos, principalmente de forma visual. Desse modo, os alunos que já estão no mercado de trabalho passaram a usar um lenço com uma cor diferente daqueles que ainda não estão. Também foi feito um quadro de mosaico em que ao seu redor terá fotos dos alunos que tiverem melhor desempenho nas atividades, formando assim o clube e movimentando a empregabilidade dentro da escola.
O grupo de comunicação também passou por um processo de capacitação e desenvolveu diversas ações internas, entre elas a padronização dos e-mails, instalação de computadores e internet, briefing do vídeo institucional, melhoria da apresentação da escola e criação de um banco de histórias – o storytelling.
Já a terceira equipe, a de inovação, tinha como proposta levar algum conhecimento inovador para os alunos. A partir daí, surgiu uma parceira com outro projeto da Fundação Telefônica, o Programaê, que tem a missão de ensinar a lógica da programação para crianças e adolescentes.
Para o Vacaciones, foi desenvolvido um piloto para pessoas com deficiência intelectual, em que os alunos puderam aprender o passo a passo de todo o processo.
Voluntários e alunos da Escola Primavera
Em paralelo a todos essas ações, os voluntários também tiveram diversos momentos de interação com alunos, através de gincanas, passeios, feira cultural e até mesmo, uma aula sobre o país de origem de cada voluntário ministrada por eles mesmos. Fátima, representante da Primavera, diz:
“Receber o Vacaciones Solidárias na Escola Primavera foi um presente muito celebrado pela equipe. Tivemos momentos de conhecimentos, de repensar a prática, de brincar, cantar e de confraternizar. Foi uma experiência maravilhosa que deixou marcas positivas nos estudantes, em suas famílias e em todos da escola.”
Ao final, foi possível perceber que a ASID e a Fundação Telefônica conseguiram alcançar o resultado esperado: proporcionar trocas culturais e de experiências a fim de promover o desenvolvimento social e deixar um legado para que a instituição se desenvolvesse a partir das ações, construindo assim uma sociedade inclusiva.
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