A ciência da inclusão #02 – Coluna de Felipe Gruetzmacher

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A ciência da inclusão
#02 – Coluna de Felipe Gruetzmacher

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O que a ciência diz sobre si mesma?

Como a produtividade da ciência é medida?

Este texto foi escrito com o intuito de resumir os principais pontos do artigo “A avaliação da produtividade científica”. Os autores são Marcos Antônio Mattedi e Maiko Rafael Spiess.

 

Essas principais informações científicas serão reunidas num pitch corporativo. O propósito é reescrever a ciência com palavras empresariais para atrair a atenção da intelectualidade, empreendedores e a pauta da pessoa com deficiência. Entender como a atividade científica é mensurada pode fornecer bons insights sobre a posição dela no contexto do ecossistema de inclusão.

O artigo “a avaliação da produtividade científica” traz muitas respostas para a pergunta acima. Cientistas divulgam pesquisas através da escrita de artigos científicos. Assim, eles publicam os mesmos em revistas acadêmicas. Algumas revistas são mais prestigiadas e reconhecidas do que outras. Logo, o propósito do cientista é publicar uma certa quantidade de artigos em revistas de enorme relevância e numa certa quantidade por ano.

Então, o artigo científico ocupa um lugar central para mensurar a produtividade dos cientistas, por exemplo. Se a revista que citou algum estudo é relevante e reconhecida, maior é o impacto do mesmo estudo, assim como maior produtividade do cientista. 

Além disso, o pesquisador almeja que seu estudo seja citado em artigos de outros cientistas, o que agrega para a produtividade dele. O cientista bem avaliado pode acessar recursos como: financiamento, bolsas, recrutar outros pesquisadores, ganhar prêmios e alcançar maiores níveis na carreira.

 Logo, a primeira questão é: Esse jeito de mensurar o desempenho dos cientistas pode reforçar monopólios de recursos. Afinal, cientistas que têm acesso a esses recursos podem avançar na carreira acadêmica com maior rapidez e velocidade do que os demais. Agora, como fazer ciência sem acesso a recursos estratégicos? Infelizmente, na maioria dos casos, todo o esforço do cientista está centrado na escrita do artigo.

Este “produto final” é o item mais valorizado na pesquisa científica, o que “apaga” todo o contexto anterior vivenciado pelo cientista no dia a dia.

Essa valorização do artigo científico levanta uma outra questão: como estimular e valorizar todas as formas de pesquisa científica?

Estudiosos e cientistas poderiam ser amplamente beneficiados por uma nova forma de avaliar o trabalho deles. Para tanto, essa nova forma deve promover a investigação das situações em que cientistas trabalham e não só o produto final, o artigo. É entender o contexto completo.

Exemplos desse novo tipo de avaliação podem ser citados:

 

  • Cientistas de renome e amadores podem atuar em equipe, analisando um mesmo problema;

  • Organizações de pacientes podem atuar como “especialistas leigos”, fornecendo sabedoria prática sobre doenças, o que gera insights inéditos para médicos. Todo esse trabalho envolve muita colaboração.

Enfim, a agenda de pesquisa científica deve englobar mais partes interessadas na produção científica, redefinindo o trabalho dos cientistas, assim como a função do artigo como método de divulgação. Isso tudo envolve levar em consideração o cotidiano, o contexto e as partes interessadas na ciência na avaliação do trabalho científico e não só o resultado final. 

Ponto de conexão

A conexão entre o terceiro setor e o pitch

Em muitos contextos, projetos de inclusão do terceiro setor focam muito mais em números e indicadores. Cabe perguntar: esses indicadores refletem a transformação entregue para a vida das pessoas com deficiência? Como mensurar essa transformação, já que é algo mais qualitativo? O terceiro setor pode colaborar com cientistas para a realização de estudos que embasam projetos de inclusão.

Com isso, o trabalho dos acadêmicos ganharia credibilidade por trazer benefícios mais tangíveis para a causa da pessoa com deficiência. O critério científico poderia trazer boas ideias para mensurar a transformação entregue.

Além disso, o empresariado poderia investir em projetos do terceiro setor, pois ele seria amparado pela comunidade científica. Esse quadro representaria o alcance de resultados sociais ainda mais robustos e facilidade para captar investimento para a ciência e os projetos de inclusão. Assim, seria muito mais fácil democratizar recursos para estudos acadêmicos e valorizar variados perfis de pesquisa científica, garantindo acesso e equidade.

 Ciência mais valorizada significa mais conexão com o mercado, o que pode facilitar o atendimento do ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico).  Até porque, geralmente, cientistas trabalham em Universidades. Ensino superior valorizado significa criação de novas tecnologias, oferta de mão de obra especializada e facilidade para conectar oferta e demanda num mercado de trabalho.

 Como sugestão e direcionamentos, caberia desenvolver essa reflexão sobre como mensurar o impacto de projetos de inclusão e a produtividade da ciência. A discussão não se encerra aqui! Novas ideias precisam ser estudadas para aprofundar o debate.

 


Felipe Emilio Gruetzmacher 
ASID Brasil – 2023

Referências:

¹ MATTEDI, Marcos Antônio; SPIESS, Maiko Rafael. A avaliação da produtividade científica. História, Ciência, Saúde-Moranguinhos, Rio de Janeiro, ano 24, n. 3, Jul-Sep. 2017
Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/sCRMkkBq6fy9WmgkgqR53Xy/?lang=pt#

 

Sobre o autor:

Felipe Gruetzmacher é um escritor que acredita muito no potencial de combinar ciência, esforços empresariais e projetos sociais. Tem interesse em estudar como essas três partes podem colaborar entre si.
Se você é algum empresário, organização do terceiro setor ou cientista e quer cocriar conosco, deixe seu comentário!

 

Sobre a ASID Brasil:

A ASID Brasil é uma ONG que promove a inclusão socioeconômica da população com deficiência. Através dos pitches e pesquisas, a ASID Brasil entende melhor o cenário para oferecer sempre uma solução bem segmentada e focada nas dores dos beneficiários. Nossa literatura é uma forma de inovação social e bom uso de informações e dados para impactar o ecossistema de inclusão. Somos agentes empreendedores que alcançam a excelência realizando mudanças sociais movido a metodologias, estudos e inteligência plural.

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