Hoje vamos falar sobre o último ponto que considero crucial para os cálculos revisionais bancários, bem como para todo e qualquer cálculos judicial e diz respeito a PRECISÃO E SEGURANÇA. De nada adianta você ter mil e uma formas de fazer o cálculo ou de apresentar os números se ele não estiver correto ou se não demonstrar segurança no seu trabalho ao apresentá-lo ao seu cliente e isso nunca será possível se você não estiver alinhado tanto com o conhecimento e engrenagens das cobranças bancárias (saber os segredos dos bancos) e também muito ajustado as orientações jurisprudenciais.
Para dominar as engrenagens das instituições bancárias não tem muito segredo. O Perito por si só tem que ser questionador por natureza, não pode nunca se dar por satisfeito…eu só faço aquilo que realmente sei e domino… já quebrei muita cabeça tentando descobrir como funciona a cobrança por exemplo… dos juros em cheque especial? todos os bancos seguem a mesma lógica e critério? Quando não informam a taxa de juros em contrato tem como descobrir, independente da natureza da operação financeira? Sempre temos que buscar as informações nos contratos, tentar interpretá-las e transformar as palavras em números… não adianta você “achar que é assim que o banco cobra” os números não mentem, não se pode enganar os números e você como Perito pode até enganar no começo, mas quando for a hora de se manifestar sobre o teu trabalho aí que o “bicho pega”. Perito bom não é aquele que sabe fazer cálculo, mas sim aquele que tem êxito nos seus números apreciados e discutidos pela justiça, onde o bombardeio da parte contrária é grande, principalmente bancos, isso te dá PRECISÃO.
Estudar sempre, eu digo SEMPREEEEEEEEEEEE as orientações dos tribunais onde você está atuando seja no Paraná, São Paulo, Manaus…qualquer lugar… o bom Perito precisar saber o que está sendo discudito e deferido em instâncias locais e superiores e para isso, precisa ter o hábito da leitura de decisões judiciais. Eu tenho como costume pelo menos uma vez por mês para um pouco do meu dia e ficar pesquisando sobre os temas de cálculo que eu trabalho e os cálculos revisionais bancários não ficam de fora. Entro no site do STJ e pesquiso por “não contratação da capitalização” ou “taxa de juros não pactuada” para saber o entendimento do tribunal quando a capitalização de juros não está expressa em contrato ou qual forma de recalcular um contrato quando não há taxa de juros divulgada em contrato. Quando estou atento as orientações judiciais atuais, estou preparado para oferecer ao meu cliente a verdade, ou melhor, os números reais… é o cálculo que materemos até o final do processo caso não haja nenhuma alteração de entendimento de grande ordem… porque estamos usando a orientação correta e agrega e muito na possibilidade de acordo, porque o banco vai olhar o cálculo e não vai ter saída… e isso siginifica SEGURANÇA! Quando você entrega um cálculo seja para a Justiça ou para o Advogado que é o seu cliente, você está convicto dos valores, não tem aquele peso ou aquela preocupação de “será que fiz certo?”
O sucesso nas demandas bancárias é conquistado não apenas por quanto você consegue gerar de benefício para o cliente no seu cálculo, mas também o quanto você demonstra de confiança e conhecimento nos seus números. Contribuir com a justiça é o nosso maior objetivo e se isso trouxer benefícios, ótimo! Seja inquieto, não se dê por satisfeito até que realmente assim esteja e sinta de forma honesta.
Aproveito a oportunidade do último post da série de 3 sobre fundamentos do sucesso nas demandas bancárias, espero que a leitura tenha contribuído de alguma forma, ou tenha de alguma forma de tirado da “quietude” . Para quem não sabe tenho um projeto chamado ESCOLA DE CÁLCULOS onde ensino de forma sincera e integral todos os segredos dos cálculos judiciais tanto para quem quer iniciar na área, quanto para aqueles que buscam especializar-se seja na máteria bancária, trabalhista e por aí vai… falo isso porque foi feito com muito carinho, mas engana-se que por ser um curso de cálculo judicial on-line é fácil, muito pelo contrário, é um curso difícil e eu cobro mesmo… a justiça precisa de números exatos e só consegue isso com muita dedicação e empenho… uma metodologia inovadora que realmente faz a diferença para aqueles que desejam de verdade buscar o conhecimento… convido você a conhecer o projeto e ter a certeza que muitas pessoas já estão tendo nos cursos de cálculos judiciais disponíveis.
Abraço a todos e sucesso sempre na caminhada.
Marlos Henrique.
