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Como vai pessoal, hoje que escrever o 2º passo sobre como o escritório ou eu “pessoa física” obtivemos êxito nos cálculos revisionais bancários, como sempre, de forma muito humilde e sincera.

No post anterior falei sobre a importancia da ética e honestidade não só no seu trabalho como Perito, mas também napossibilidades de cáculos bancários que chegam até você, lembrando que não devemos ser criadores de expectativas, mas sim criadores da verdade e de valores concretos e essa credibilidade não se dá apenas nos números quando você realiza os cálculos, ela se dá no momento em que você conversa com seu cliente (advogado ou o próprio tomador do empréstimo). O cliente vem a você procurando a verdade sobre um problema que ele tem (revisão de contratos bancários vale ou não vale a pena?). Para isso você precisa entender de contratos bancários…esquece as orientações da justiça nesse momento, você precisa ler um contrato e automaticamente desenhá-lo na sua mente, já vizualizando possíveis brechas e equívocos cobrados pela instituição financeira. Voltamos ao básico, oque é taxa nominal e efetiva? como se dá a capitalização dos juros na tabela price, você sabe realmente? conseguiria defender seu posicionamento na justiça? Oque é comissão de permanência? Qual o tipo de contrato bancário? E o banco central onde fica nessa história? Encargos moratórios, juros remuneratórios? São tantas perguntas não é mesmo? Parece difícil, não só parece, como é, mas não impossível. Porque você diz isso Marlos???

Quero que você reflita sobre o seu conhecimento bancário porque ele é a chave do teu segredo e credibilidade e vou te dizer o porquê: Engana-se o Perito que depende de uma orientação da justiça para buscar algum tipo de benefício para o tomador do empréstimo, eu faço o movimento contrário, eu parto do contrato para a justiça e não o caminho usual e padrão da grande maioria dos Peritos, que é ver o entendimento da justiça e aplicar aos contratos. Quando domino as cláusulas contratuais, e quando digo domino…eu DOMINO MESMOOOO, o prórpio contrato é um prato cheio de erros e cobranças abusivas por parte das instituições financeiras, exemplo: mais de 95% dos contratos bancários cobram uma taxa de juros maior do que a taxa pactuada (no contrato está 1,70% a.m. e ao calcular a taxa efetivamente utilizada encontramos 1,78% a.m.). Nos encargos de atraso, se você calcular como fala o contrato (mesmo estando em desalinho ao entendimento do judiciário) verá que os bancos cobram mais do que os encargos contratados. E aí temos uma situação muito legal é que não dependemos de justiça para nos apoiar em nosso recálculo, temos o contrato e nada mais e demonstramos que o próprio banco está desrespeitando o próprio contrato, e isso é demais!! Já são critérios suficientes que por si só já cabe revisão judicial e quando escrevemos no laudo que a taxa que o banco está usando é de 1,78% (nosso exemplo) e que o contratado é de 1,70%¨e mostra através de cálculos… o que o banco vai alegar? Nada… ele não vai bater de frente com o teu cálculo porque não tem para onde fugir…essa é a ideia, não dar margem de manobra para banco, por isso do nosso conhecimento em contratos bancários.

Esses são só dois exemplos de diferenças que encontramos com muita frequencia. Você precisa saber calcular tudo como o banco cobra, se você não conhece de verdade a metodologioa do banco como vai alegar com segurança e defender judicialmente teus numéros e considerações. Gaste o tempo que for para entender sinceramente os contratos bancários e suas formas de cálculo, aí você vai ganhar credibilidade através da tua segunrança quando conversar com os clientes e também quando realizar os cálculos.

Sempre digo que fazer cálculo é fácil, Perito bom é aquele que consegue defender seus números e mantê-los perante a Justiça. Pense nisso!

Espero que a leitura seja útil àqueles que buscam entrar na área bancária.
Estarei sempre a disposição para conversar sobre o assunto é só escrever!

Um abraço e ótima semana a todos.
Marlos Henrique

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