Nove horas da noite de sábado e eu pensando nos trabalhos do escritório e em nossas conquistas (sorriso no rosto) e não posso pensar em reconhecimento da MH sem falar dos cálculos bancários, tanto por clientes (advogados e escritórios, mas também Magistrados e Tribunais), hoje somos referência em grande parte do país. Sou economista, especialista previdenciário e tributário, mas acima de tudo apaixonado por números e com um senso muito forte de justiça. Quando comecei a estudar a matéria bancária, e entenda como “estudar” ler inúmeras orientações de tribunais do país inteiro, ler muito sobre matemática financeira e bancária, quebrar muito a cabeça para criar minhas convicções e defesas e gastar os dedos montando as planilhas dentro de tais premissas, vislumbrei uma área maravilhosa com uma abrangência muito grande, haja vista que quase todo mundo e empresas possuem contratos com instituição financeira.
Resolvi compartilhar muito humildemente sobre aquilo que acredito que faz diferença nos degraus do reconhecimento do meu trabalho em todas as áreas de cálculo, mas vejo essas diretrizes muito mais concretas nos cálculos judiciais bancários, divididos em 3 passos (3 posts) e espero sinceramente que possam contribuir no seu crescimento.
PASSO 01
Existem algumas regras que eu sigo desde que comecei nessa área dos cálculos bancários e sem dúvida nenhuma fazer uma boa leitura do contrato é o primeiro passo e um dos mais importantes, mas essa leitura não é aquela que você faz (caso seja Perito ou advogado) para garantir o cliente, é a leitura íntegra, imparcial e justa, ou seja, se houver cláusulas realmente desalinhadas ao entendimento dos tribunais e números diversos ao contrato, devemos informar das possibilidades, sempre com muita segurança e se não houver nada a revisar, também avisamos da mesma forma. Engana-se quem acha que “preciso ganhar dinheiro de qualquer jeito, vou inventar um cálculo” e isso é muito mais comum do que você imagina… canso de refazer cálculos de muitos Peritos seja como nomeado da justiça, como contratado do cliente (olha o cliente gastando dinheiro novamente por causa de um trabalho mal feito). Peritos entregando cálculos sem se preocupar com o resultado, se os números vão prosperar ao final do processo ou não, sendo que esses cálculos só prejudicam o cliente em todos os aspectos, porque este cria expectativa, paga pelo seu trabalho errado e o acima de tudo na minha opinião, é a sua consciência que acaba por entregar algo que sabe que está errado, apenas pelo dinheiro, novamente sem se preocupar. Saiba de uma coisa, os clientes sentem isso e sinto dizer, você vai perdê-los.
Eu acredito e posso falar por experiência que o ponto de partida para entrar nos cálculos bancários (revisionais) é você ser honesto consigo mesmo (através do conhecimento verdadeiro da matéria) e com seus clientes. Seguir essa linha de pensamento (ser honesto e justo) vai fazer sua credibilidade aumentar, e esse mesmo cliente que meio triste recebe a informação de que não há revisão no seu contrato e ao mesmo tempo feliz com a honestidade, é o mesmo que te ligará em breve pedindo para analisar outros contratos e te indicará para seus colegas.
Próximo post escreverei sobre como demonstrar credibilidade nas revisionais bancárias e alavancar seu negócios.
Um abraço e até logo mais.
Marlos Henrique